Ilha do Cardoso - Comunidade do Marujá

Jan/2012

Férias com a família, enfim os merecidos dias de descanso!
Procurando variar um pouco da maioria dos nossos destinos praianos, que sempre se situam ao norte do estado, fomos em direção ao litoral sul, mais precisamente para cidade de Cananeia, local que eu havia ouvido falar muito mas que ainda não conhecia. Sobre o carro, o Prowler 15 devidamente preso e sinalizado.
Em Cananeia não tive oportunidade de colocar o caiaque na água, pois ficamos pouco tempo, na verdade o destino não agradou, o que salvou foi a baía dos golfinhos, local realmente impressionante pelo número de golfinhos que avistamos, outro ponto legal é a praia "Perequezinho", que na verdade fica na Ilha do Cardoso, nesta praia não é difícil ser surpreendidos com a presença destes lindos animais.


Foi então que fizemos um passeio de barco onde conhecemos a comunidade do Marujá, que fica ao sul da Ilha do Cardoso, foi amor a primeira vista! Voltamos imediatamente à Cananeia, fizemos as malas e nos "mudamos" para a lá.

O caiaque foi, é claro


No caminho pelo mar pequeno paisagens lindas, como esta revoada de Guarás-vermelhos

Chegando no Marujá

A comunidade do Marujá fica distante 2h30 de Cananeia (de escuna), o local tem um ar da "vila dos outros" da série Lost, fica em um trecho da ilha com aproximadamente 400m de largura, ou seja, de um lado está o canal e o mangue, do outro o mar com um a praia lindíssima!


Na vila de pescadores existem diversas opções de hospedagem, e alguns restaurantes. Não há rede de energia elétrica, os banhos são aquecidos a gás e há fornecimento de energia por gerador das 8h às 23h. É um local para se desligar do resto do mundo, deixe seu note book em casa e desligue seus celulares pois não funcionarão, para se comunicar com o mundo exterior há apenas um telefone comunitário.

Nos dias que passei curtindo o local reservei dois para remar, entrei no mangue com a intenção de fisgar alguns peixes, mas por desconhecimento do local esta não foi uma tarefa fácil


O canal principal tem uma corrente forte em alguns horários, o que dificulta se distanciar muito pois a remada da volta é pesada, outra diferença é que as margens do canal são rasas, (ao menos em todo o trecho que remei) com isso não encontrei os "drop off", bati muita isca, usei JJ's e nada, insisti bastante, mas não encontrei os peixes


Para dificultar um pouco mais, nos braços que me aventurei, na hora da vazante a água corria em uma velocidade impressionante, deixando o local raso em pouco tempo, em alguns casos coisa de 10 cm de água, mais uma vez por não conhecer o local não arriscava passar uma tarde preso na lama esperando a maré, voltava ao canal. Por volta das 12h entrava um vento muito forte, colocando fim a pescaria


É um local que vale a pena conhecer, sem dúvida voltarei mais vezes!

Comentários

  1. Fala Gustavo tudo tranquilo?
    Primeiramente parabéns pela viagem pretendo fazer esta viagem agora em março gostaria de saber se foi tranquilo para achar um barco que leve o caiaque e alguma indicação de hospedagem e custos

    Obrigado

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    Respostas
    1. Bruno, foi tranquilo, voltamos de lancha pois é mais rápido, cerca de 40 minutos de deslocamento e foi possível levar o caiaque, as malas e três pessoas, mas creio que no barco maior também seja possível levar, basta negociar com o proprietário.

      Nos hospedamos em uma pousada logo na entrada, uma amarelinha, desculpe mas não me lembro os nomes e também não tenho mais os telefones de contato.

      Nesta época que você vai deve ser meio vazio de turista, não deve encontrar dificuldade para achar hospedagem na comunidade. Em Cananeia tem uma "agência de turismo" e eles tem o telefone de contato dos barqueiros e o contato com algumas pousadas.

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